Convite especial aos colegas dos Agrupamentos Francisco Arruda e da Pedro Santarém:
... Vamos dinamizar este blog? ... Criar aqui um espaço para nos acompanhar no próximo ano lectivo???? ...
Vá lá...vou começar...mas preciso de companhia...
Luísa Ramos de Carvalho
domingo, 27 de junho de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
do trabalho em contexto
Do trabalho em contexto, existe um repositório de documentos criados por professores que participam em oficinas e projectos de formação centrados em escolas situadas em territórios educativos de intervenção prioritária.
Existe o moodle da ESE de Setúbal (depois da inscrição, pedir a senha de acesso).
Outros espaços interessantes:
Existe o moodle da ESE de Setúbal (depois da inscrição, pedir a senha de acesso).
Outros espaços interessantes:
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Programa
O Ciclo de Conferências “Educação e Seus Desafios: Perspectivas Actuais” que decorre em Lisboa, no Instituto de Educação, Lisboa, foi pensado para poder constituir um tempo e um espaço de apresentação, reflexão e discussão de temas e/ou problemas no domínio da Educação e da Formação. A ideia é a de contribuir para que a reflexão sobre estas questões possa ser abrangente, contribuindo para que os participantes desenvolvam perspectivas mais ricas e integradas acerca de uma diversidade de fenómenos que lhes são inerentes.
Ciclo de Conferências:
26 de Novembro de 2009
Inovar em Educação, Educar para a Inovação
António Dias de Figueiredo, Universidade de Coimbra
14 de Janeiro de 2010
História das Práticas de Avaliação de Alunos e Professores no Brasil
Denice Bárbara Catani, Universidade de São Paulo, Brasil
11 de Fevereiro de 2010
Percursos Escolares E Avaliação Numa Escola Inclusiva
Jorge Pinto, Escola Superior de Educação de Setúbal
25 de Fevereiro de 2010
Avaliação das Escolas: Estratégia de Responsabilização e De Melhoria?
Maria do Carmo Clímaco, Investigadora
18 de Março de 2010
Avances Y Desafios En La Evaluación De La Calidad De La Educación
Javier Murillo, Universidade Autónoma de Madrid, Espanha
22 de Abril de 2010
Uma Reflexão Sobre A Qualidade Da Educação Básica
Romualdo Portela de Oliveira, Universidade de São Paulo, Brasil
13 de Maio de 2010
Retrato Do Jovem Enquanto Aluno: Participar Na Escolaridade, Preservar A Privacidade
Maria Manuel Vieira, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
27 de Maio de 2010
Jovens Com Baixas Qualificações Escolares: Trajectos E Projectos De Vida
Maria das Dores Guerreiro, Instituto de Ciências do Trabalho e da Empresa
O Ciclo de Conferências “Educação e Seus Desafios: Perspectivas Actuais” que decorre em Lisboa, no Instituto de Educação, Lisboa, foi pensado para poder constituir um tempo e um espaço de apresentação, reflexão e discussão de temas e/ou problemas no domínio da Educação e da Formação. A ideia é a de contribuir para que a reflexão sobre estas questões possa ser abrangente, contribuindo para que os participantes desenvolvam perspectivas mais ricas e integradas acerca de uma diversidade de fenómenos que lhes são inerentes.
Ciclo de Conferências:
26 de Novembro de 2009
Inovar em Educação, Educar para a Inovação
António Dias de Figueiredo, Universidade de Coimbra
14 de Janeiro de 2010
História das Práticas de Avaliação de Alunos e Professores no Brasil
Denice Bárbara Catani, Universidade de São Paulo, Brasil
11 de Fevereiro de 2010
Percursos Escolares E Avaliação Numa Escola Inclusiva
Jorge Pinto, Escola Superior de Educação de Setúbal
25 de Fevereiro de 2010
Avaliação das Escolas: Estratégia de Responsabilização e De Melhoria?
Maria do Carmo Clímaco, Investigadora
18 de Março de 2010
Avances Y Desafios En La Evaluación De La Calidad De La Educación
Javier Murillo, Universidade Autónoma de Madrid, Espanha
22 de Abril de 2010
Uma Reflexão Sobre A Qualidade Da Educação Básica
Romualdo Portela de Oliveira, Universidade de São Paulo, Brasil
13 de Maio de 2010
Retrato Do Jovem Enquanto Aluno: Participar Na Escolaridade, Preservar A Privacidade
Maria Manuel Vieira, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
27 de Maio de 2010
Jovens Com Baixas Qualificações Escolares: Trajectos E Projectos De Vida
Maria das Dores Guerreiro, Instituto de Ciências do Trabalho e da Empresa
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Histórias que fazem pensar - 1
Os queques ou os desmandos dos que vivem mandados (retirado do livro "Do outro lado da escola" de Ana Benavente, António Firmmino da Costa, Fernando Machado e Manuela Castro Neves) é uma história que me faz pensar sobre a Educação para a Saúde e as propostas que as escolas fazem aos Encarregados de Educação no âmbito da Alimentação.
Se a alimentação é um prioridade das acções da escola, que reconhece tanto em alunos como encarregados de educação, hábitos de vida desajustados, como conciliar esta lógica materna e esta vivência das crianças que encontramos neste testemunho que partilho, com um convite, trazido por um destes três irmãos, para naquele mesmo dia ou no seguinte, a mãe ir à escola, ao fim do dia, a uma palestra sobre "Alimentação Equilibrada"?
Texto retirado do livro "Do outro lado da escola"
São três irmãozitos loiros: o António Manuel, a Alice e o Rubn. Brincam com um amigo no pátio da casa. É o fim da tarde, seis horas, e já começa a escurecer.
Aproximamo-nos, procuramos entrar um pouco no jogo, perceber como é, partilhar dos entusiasmos, inteirarmo-nos das regras.
De repente correm ao portão, interrompe-se a brincadeira. É a mãe que chega. Traz um ar cansado e alguns sacos. Um beijo a cada um, algumas reprimendas que a gente não entende, perguntas sobre a escola e sobre a creche, uma boa tarde à vizinha. Na mão, entre outras coisas, um saco cheio de queques -uma dúzia - explica depois, que a sehora onde trabalha lhe oferecera.
Convida-nos a entrar poisa tudo o que carrega consigo e, rapidamente, começa a descacar batatas para o jantar. «Isto não se pára todo o santo dia!».
Eles, os irmãozinhos loiros, desistiram completamente do jogo do berlinde. Juntam-se os três à volta do saco dos queques, miram, remiram, olham uns para os outros e perguntam já a desatar o nó:
«Podemos comê-los todos?»
Ela encolhe os ombros e, quando se volta, já rápidos nas contas de dividir, cada um tem à sua volta quatro queques que devora de seguida...
A única frase que ouvimos a mãe pronunciar, conformada, é que, daqui a bocado, se calhar, a sopa já não a querem mas que «quem não come por já ter comido não tem doença de perigo».
Eles reglados nem a ouvem. Dizem uns para os outros: «Munta bom, não é?»
E vão deixando cair migalhas para o chão.
O cãozito, esse, abana o rabo...
Se a alimentação é um prioridade das acções da escola, que reconhece tanto em alunos como encarregados de educação, hábitos de vida desajustados, como conciliar esta lógica materna e esta vivência das crianças que encontramos neste testemunho que partilho, com um convite, trazido por um destes três irmãos, para naquele mesmo dia ou no seguinte, a mãe ir à escola, ao fim do dia, a uma palestra sobre "Alimentação Equilibrada"?
Texto retirado do livro "Do outro lado da escola"
São três irmãozitos loiros: o António Manuel, a Alice e o Rubn. Brincam com um amigo no pátio da casa. É o fim da tarde, seis horas, e já começa a escurecer.
Aproximamo-nos, procuramos entrar um pouco no jogo, perceber como é, partilhar dos entusiasmos, inteirarmo-nos das regras.
De repente correm ao portão, interrompe-se a brincadeira. É a mãe que chega. Traz um ar cansado e alguns sacos. Um beijo a cada um, algumas reprimendas que a gente não entende, perguntas sobre a escola e sobre a creche, uma boa tarde à vizinha. Na mão, entre outras coisas, um saco cheio de queques -uma dúzia - explica depois, que a sehora onde trabalha lhe oferecera.
Convida-nos a entrar poisa tudo o que carrega consigo e, rapidamente, começa a descacar batatas para o jantar. «Isto não se pára todo o santo dia!».
Eles, os irmãozinhos loiros, desistiram completamente do jogo do berlinde. Juntam-se os três à volta do saco dos queques, miram, remiram, olham uns para os outros e perguntam já a desatar o nó:
«Podemos comê-los todos?»
Ela encolhe os ombros e, quando se volta, já rápidos nas contas de dividir, cada um tem à sua volta quatro queques que devora de seguida...
A única frase que ouvimos a mãe pronunciar, conformada, é que, daqui a bocado, se calhar, a sopa já não a querem mas que «quem não come por já ter comido não tem doença de perigo».
Eles reglados nem a ouvem. Dizem uns para os outros: «Munta bom, não é?»
E vão deixando cair migalhas para o chão.
O cãozito, esse, abana o rabo...
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Cultura Popular,
Livros,
pensamento das Famílias.,
Pobreza
Uma sugestão de leitura sobre a forma como as famílias pensam a educação dos filhos e como podemos utilizr o nosso conhecimento técnico específico sobre educação para construir sucesso escolar.
Este livro testemunha o conhecimento obtido no bairro da Ajuda - no final dos anos 70 - num projecto de investigação-acção sobre a construção do sucesso escolar numa escola primária oficial.
Segundo os autores esta publicação visa partilhar, com os profissionais do ensino e com todos os interessados na problemática educativa, alguns elementos de conhecimento das práticas, das opiniões, das lógicas e dos sentimentos que, nas famílias de meios populares, ocorrem em torno dos filhos e da sua escolaridade.
O livro contém dois tipos de textos: uns, de carácter narrativo, são “histórias” do quotidiano. Os outros, em mancha escura, são textos analíticos na perspectiva da sociologia e da pedagogia.
Aquvou partilhar as histórias que, é extraordinário, 20 anos depois de ter lido este livro continuam a ajudar-me a entender o que os professores querem dizer quando descrevem os encarregados de educação do seu TEIP.
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